quarta-feira, setembro 24, 2008

A Língua Portuguesa... muito à frente!!

Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade,
subiu para o palanque e começou o discurso:
- Compatriotas, companheiros, amigos! Encontramo-nos aqui, convocados,
reunidos ou juntos para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou
assunto, o qual me parece transcendente, importante ou de vida ou de
morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta
é a minha postulação, aspiração ou candidatura a Presidente da Câmara
deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para
dizer a mesma coisa?
O candidato respondeu:
- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível
cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para
pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que
estão aqui; A terceira palavra é para pessoas que têm um nível
cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali
deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e respondeu:
- Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic) o facto,
circunstância ou razão pela qual me encontro (hic) num estado etílico,
alcoolizado ou mamado (hic), não implica, significa, ou quer dizer que
o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic). E
com todo a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic)
pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus haveres, coisas
ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à
leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica ou à puta
que o pariu!
Hic!
(recebido por mail)

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