Quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever! I write the verse and I find the rhyme I listen to the rhythm but the heartbeat`s mine. Por trás de uma grande fortuna está um grande crime-Honoré de Balzac. Este blog é a continuação de www.franciscotrindade.com que foi criado em 11/2000.35000 posts em 10 anos. Contacto: franciscotrindade4@gmail.com ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS
quarta-feira, setembro 03, 2008
A treta da competividade
«Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade e ex-presidente da CIP, traça um quadro negro sobre a evolução da competitividade externa do país, advogando que o ajustamento da economia só se fará com cortes nos salários.
“Infelizmente, um dos cenários mais prováveis para Portugal é continuar a empobrecer de uma forma lenta mas progressiva, quase com um efeito de uma anestesia sobre as pessoas”.
Com o país a perder competitividade externa, Ferraz da Costa lembra o estudo do economista do MIT, Olivier Blanchard, segundo o qual Portugal teria necessidade de uma quebra dos salários reais em cerca de 30 por cento “para manter a competitividade da maior parte dos sectores tradicionais”, no contexto do euro. O gestor partilha da mesma opinião.»
Num país que já se situa no cu da Europa, a esta gente não se cansa de largar “bufas” pela boca com soluções de merda. Quando recentemente vi passar no rodapé de um telejornal, a “noticia” que os trabalhadores portugueses eram os menos produtivos da Europa, já esperava a chegada destes arautos do capitalismo com discursos deste género. Ainda nem têm em vigor o ultimo assalto que fizeram aos nossos direitos com o novo código de trabalho e já voltam à carga para “criar a necessidade” de nos apertar mais o cinto. Esta escumalha, esta gente que nos rouba mais que o “crime violento”, não tem vergonha de vir para a praça pública proclamar a miséria e a fome para este país em nome dos lucros de alguns e das mordomias de outros. Gente que não sobrevivia a viver um dia com o salário mínimo, vem defender que nos deviam reduzir os baixos salários deste país, tão baixos que o Manuel Pinho até os propagandeia na China, em trinta por cento. Os nossos, é claro, que com mais lucros ainda poderiam aumentar muito mais os deles e receber lautos prémios pelos resultados obtidos à nossa custa.
Trabalhamos tantas ou mais horas que qualquer outro Europeu, sempre que o fazemos no estrangeiro somos apreciados, ganhamos menos que os outros e mesmo assim a nossa produtividade é menor. Será que a culpa é nossa ou deles? http://www.wehavekaosinthegarden.blogspot.com/
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