Quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever! I write the verse and I find the rhyme I listen to the rhythm but the heartbeat`s mine. Por trás de uma grande fortuna está um grande crime-Honoré de Balzac. Este blog é a continuação de www.franciscotrindade.com que foi criado em 11/2000.35000 posts em 10 anos. Contacto: franciscotrindade4@gmail.com ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS
sábado, dezembro 13, 2008
Comunicado
Nestes últimos dias, e na sequência da última reunião da Plataforma Sindical com a equipa do Ministério, tem-se notado alguma desorientação entre os colegas, fruto em grande parte do cansaço acumulado e de algumas expectativas que se criaram e que agora parecem estar a ser frustradas. Perante isso, importa deixar bem claro:
A luta dos professores vai ser mais longa e mais dura do que alguns gostariam de imaginar. Manifestações e greves de um dia não bastam para derrubar a equipa ministerial e as suas políticas. A nossa luta tem de ser firme, mas realista.
O Governo está apostado numa política de desgaste do combate dos professores, confiado em sondagens que dão o Partido Socialista à beira de uma nova maioria absoluta e na possibilidade de virar a opinião pública contra nós. Devemos, por isso, ser mais imaginativos nas tácticas de combate e não desistirmos de construir pontes com a restante sociedade civil, a fim de contrariar a estratégia do Governo que visa isolar-nos para melhor nos demonizar.
A nossa credibilidade aumentará se dermos conteúdo à afirmação de que desejamos uma escola pública de qualidade e um ensino de excelência. Para isso, é vital que sejamos capazes de apresentar as nossas próprias alternativas em relação à escola que queremos instituir em Portugal. E esse é um trabalho que a APEDE está, neste momento, a fazer e que, em breve, dará os seus frutos.
Entretanto, é preciso que os professores continuem a resistir dentro das escolas. É preciso que recusem todas as formas de pressão a que o Ministério está a recorrer, nomeadamente através das suas direcções regionais, para que os professores se apressem a entregar os objectivos individuais e se comprometam com as implicações do modelo "simplex" de avaliação. É preciso que os nossos colegas saibam que, antes da publicação de um novo decreto regulamentar que consagre esse "simplex", todas essas pressões são, pura e simplesmente, ilegais. Seja como for, mesmo quando legalizadas, elas só merecem uma resposta: aquela resposta que os professores deste país já deram e, acreditamos, vão continuar a dar.
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