Penso que a génese da quebra, irreversível, de confiança dos professores portugueses na actual ministra da educação pode estar na seguinte formulação: a confiança não se traduz em dizeres-me que confias ou não em mim, mas nos métodos que elegeste para obteres a minha informação.
E confesso: tem sido uma semana excessiva em termos de informação. Nem é que esteja saturado. O meu problema situa-se ao nível do turbilhão que se gerou e que reveste-se de características nunca vistas. Onde e quando vai parar? Não sei.
E na próxima semana, adivinham-se mais desenvolvimentos. Parece-me que o sinal de desorientação tocou de forma estridente.
Apela-se ao diálogo.
Ouvia, hoje, na parte da tarde, uma bela entrevista na antena 2 da RDP. Dizia o entrevistado: "um diálogo é apenas um encontro de dois monólogos". Lembrei-me de Rilke e de uma das suas ideias sobre a condição humana: "estamos irremediavelmente sós".
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