Quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever! I write the verse and I find the rhyme I listen to the rhythm but the heartbeat`s mine. Por trás de uma grande fortuna está um grande crime-Honoré de Balzac. Este blog é a continuação de www.franciscotrindade.com que foi criado em 11/2000.35000 posts em 10 anos. Contacto: franciscotrindade4@gmail.com ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS
domingo, dezembro 07, 2008
Independentes pedem “firmeza” aos sindicatos
Uma foto do evento em Leiria, ontem.
Plataforma Sindical e Ministério da Educação marcam posições
Mário Nogueira: “Os professores não brincam às lutas” Professores
6 • Público • Domingo 7 Dezembro 2008
O Governo sentiu necessidade de
esclarecer ontem que da reunião de
dia 15 nunca sairá a suspensão da
avaliação dos professores
a No dia em que dois movimentos
independentes de professores pediram
aos sindicatos que não voltem “a
cair no logro” de assinar um acordo
com o Ministério da Educação (ME)
sobre a avaliação do desempenho
docente, como aconteceu em Abril,
o secretário de Estado adjunto, Jorge
Pedreira, convocou os jornalistas para
que “não reste nenhum equívoco”:
em nenhuma circunstância os professores
deixarão de ser avaliados à luz
das novas regras este ano. E o clima
de tréguas anunciado na véspera deu
ontem lugar a uma nova guerra de
palavras.
Mal Jorge Pedreira acabava de falar
em Lisboa, já a Plataforma Sindical
de Professores convocava uma conferência
de imprensa em Coimbra na
qual o seu porta-voz, Mário Nogueira,
lembrou que, se for necessário, “os
professores não brincam às lutas”.
Na sexta-feira, ME e Plataforma
tinham acordado uma reunião de
“agenda aberta” no dia 15 para falar
de avaliação. E Nogueira tinha anunciado
a suspensão (que se mantém)
das greves agendadas para a próxima
semana. A marcação do encontro de
“agenda aberta” e a suspensão dos
protestos foram lidos como uma
aproximação entre professores e ME
depois de meses de conflito.
Contudo, segundo Pedreira explicou
na conferência de imprensa de
ontem, a Plataforma “resolveu dizer
[já depois da reunião de sexta] que
estava sobre a mesa a suspensão”,
o que “gerou um equívoco” que era
preciso desfazer. Durante a noite, o
ME enviou mesmo um comunicado,
por e-mail, a todos os professores explicando
que a avaliação é para se
fazer.
“Agenda aberta significa permitir
às partes dizer o que entendem”,
acrescentou ontem. “A Plataforma
é livre na reunião de dia 15 dizer que
quer a suspensão, mas já sabe qual
e a resposta do ME.” Dessa reunião
podem vir a surgir, no máximo, pequenos
ajustes a um modelo que o
ME já simplificou.
Pouco depois, em Coimbra, numa
intervenção que Nogueira classificou
como “um esclarecimento ao país e
um apelo ao Governo”, o sindicalista
pedia à tutela que “respeite o compromisso
assumido: aceitar que sobre
a mesa de negociações estejam duas
propostas (a do Governo e a da Plataforma)
com a mesma dignidade; e
que cada uma das partes possa esgrimir
os respectivos argumentos”.
“Se não fosse este o pressuposto,
não valeria a pena haver reunião”,
disse Nogueira. É que é cedo para
falar de aproximação entre as partes.
“Na próxima reunião se verá se
houve ou não aproximação”, disse o
secretário de Estado.
Apelo a Cavaco
Durante a tarde, 150 professores, em
representação de 100 escolas, deliberaram
manifestar-se em frente ao Palácio
de Belém, no dia 19 de Janeiro,
para pressionar o Presidente da República
a assumir uma posição “mais
firme e determinada” em relação aos
protestos dos docentes.
A medida foi aprovada durante um
encontro em Leiria promovido pelo
MUP (Movimento para a Mobilização
e Unidade dos Professores) e pela
APEDE (Associação de Professores e
Educadores em Defesa do Ensino). No
final, Ilídio Trindade, coordenador do
MUP, disse que não sabe se suspensão
dos protestos decidida pela Plataforma
é uma medida estratégica. Mas foi
dizendo que os sindicatos deviam ter
“um pouco mais de firmeza”.
De resto, todos os participantes no
encontro exigiram à Plataforma sindical
que “não volte a cair no logro”
de assinar um novo memorando de
entendimento, se o documento não
respeitar a vontade dos professores.
Uma das medidas aprovadas nesse
sentido consiste em referendar a
vontade dos professores para que
os sindicatos “representem o seu
verdadeiro sentir”.
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