O Secretário de Estado Adjunto e da Educação lembrou que eventuais alterações no ECD não podem produzir efeitos antes do final do ano lectivo e que tanto o ME como os sindicatos têm a expectativa de que o processo de revisão esteja terminado até Junho.
Confirma-se a estratégia do ME de "empatar" a Plataforma Sindical até ao final do ano lectivo, procurando atenuar a contestação dos professores com miragens de possíveis "adiados" até à ida dos professores para férias, tentando desviar atenções da não substituição do modelo de avaliação. Os professores não vão "em cantigas".
Tendem a tornar-se um clássico os encontros (p.f. não lhe chamem negociações) entre o ME e a Plataforma Sindical. Mais um encontro que resultou em coisa nenhuma!
Curioso processo negocial este, em que a reunião anterior apenas serve para agendar a seguinte. A Plataforma Sindical tem que confrontar o ME com as reivindicações fundamentais dos professores (substituição do modelo de avaliação, fim da divisão da carreira e fim das quotas) e se chegar à conclusão que não são aceites pelo ME, deve suspender a sua participação em reuniões que não passam de simulacros de negociação e que apenas visam enfraquecer a contestação dos professores. Está na hora da Plataforma Sindical dar o "salto de coragem" , apoiando (como nós o fazemos) e envolvendo-se na dinamização das tomadas de posição nas escolas tendentes à não participação dos professores em qualquer acto relacionado com este modelo de avaliação. O ME não suspende, não há problema! Suspendem os professores nas escolas e quem não aguentar as pressões, demite-se!... Deixemo-nos de meias tintas, de reuniões inúteis ou de andar a repassar e-mails inconsequentes. Centremo-nos no essencial!...
Má-fé, pré-legalidade, arrogância, injustiças, penalizações, afronta aos professores. De que espécie de gente se acha esta equipa ministerial representativa? As medidas arbitrárias, persecutórias e injustas que implementaram contra os professores estavam no programa do PS que foi sufragado nas eleições? Se não estavam, então, estamos entendidos sobre a "legitimidade democrática" destes actores!
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