sábado, dezembro 13, 2008

Pedreira exige que as escolas retomem o processo de avaliação dentro de 5 dias

É provável que o Conselho de Ministros extraordinário, que está a ser realizado hoje, aprove os diplomas de criação da avaliação simplex2 para este ano lectivo.
Se assim for, a semana que vem será alucinante. Será a semana de todas as pressões e de todas as intimidações porque as DREs estão a obrigar os PCEs a retomarem os procedimentos antes do Natal. O pânico das DREs foi gerado pelo reconhecimento de que o processo parou em todo o lado. Jorge Pedreira, qual incendiário de serviço, afirmou ontem que as escolas terão 5 dias para pôr o simplex2 em marcha. É o reconhecimento oficial de que o modelo está parado em todas as escolas e foi rejeitado por todos os professores menos pela equipa de 12, chefiada pela Armandina da Escola da Vialonga, que ontem foi recebida, durante três horas, pela ministra da educação. Em que consistem essas pressões?
Os professores serão obrigados a responder por escrito a diversas perguntas: quer aulas observadas? Quer se avaliado por um avaliador do seu grupo de recrutamento? E os professores serão obrigados a assinar um documento onde conste uma calendarização dos procedimentos. À cabeça de tudo, está o compromisso da entrega dos objectivos individuais. A pressão sobre os PCEs será feita com a ameaça de uma avaliação pelas DREs. É claro que é uma ameaça vã porque as DREs não têm meios nem recursos humanos para avaliarem todos os PCEs. Como vão os professores responder a estas pressões? Sugiro que ignorem as ameaças e se concentrem no trabalho pedagógico. Na última semana de aulas do 1º período, há muitos testes para avaliar e há que preparar as avaliações dos alunos. É nisso que os professores devem pensar. Não há tempo para mais nada. Em primeiro lugar, está a defesa dos interesses dos alunos. E o Natal está quase aí com a sua intemporal mensagem de esperança. Tenhamos fé e esperança.
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