O Ministério da Saúde vai ter em conta as queixas dos médicos e vai reformular as propostas para a revisão das carreiras. Bastou apenas uma ameaça de greve e o governo recuou em toda a linha com medo da classe médica. É assim com os médicos, é assim com os juízes. Só com os professores é que a música é outra. Bem podem os professores fazer greves, bem podem os professores clamar pelos seus direitos que nunca as suas reinvidicações são atendidas. E a culpa é toda nossa. Ao longo dos anos temo-nos habituado a amouchar, a sermos uns meninos bem comportados e os resultados estão à vista. Que o exemplo destas corporações nos faça reflectir e nos leve a tomar as medidas adequadas faça ao constante desrespeito e achincalhamento de que somos alvo pelo Ministério da Educação. Os próximos dias serão decisivos para se perceber o que é que os professores afinal pretendem. Uma coisa é certa: se capitularmos desta vez, nunca mais nos voltaremos a erguer!
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