A discussão à volta do estatuto da carreira dos professores, revelou um tique que não me surpreendeu: o secretário de estado adjunto da educação, parece que sentenciou: aceitamos negociar com a firme condição dos professores abandonarem os protestos.
Triste, muito triste.
Para além de revelar uma confrangedora pobreza de espírito, traz à superfície mais um embuste dos governantes da educação, que, neste caso, está patente desde o início: a exclusiva responsabilização dos docentes pelas situações de abandono e de insucesso escolar.
Não têm remédio.
(Reedição.
Foi publicado pela primeira vez
em 27 de Outubro de 2006)
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