domingo, janeiro 18, 2009

Benfica admite compra de árbitros e promete não voltar a abastecer-se nos saldos

Águia escondida com o rabo de fora

Numa revelação inédita, o Benfica admitiu o que muitos têm insinuado dito desde a polémica vitória contra o Sporting de Braga, em que o árbitro validou um golo irregular aos encarnados e perdoou pelo menos uma grande penalidade a favor dos bracarenses. Em conferência de imprensa, o director de comunicação benfiquista confirmou que o clube pratica há vários anos o suborno a árbitros para conseguir resultados vantajosos, prática que terminará em breve por manifesta ineficácia. Apresentando-se completamente nu e pintado de vermelho, numa primeira aparição da nova indumentária oficial dos funcionários e dirigentes encarnados, João Gabriel explicou que Paulo Baptista recebeu uma arca congeladora (praticamente nova), uma namorada ucraniana (idem) e um saco de plástico com esferográficas BIC para fabricar o triunfo na recepção ao Braga. Este triunfo terá sido a excepção que confirma uma regra de fracassos na prática da corrupção, já que, nos últimos dez anos, o clube da Luz conquistou apenas um campeonato, uma taça e uma supertaça. Luís Filipe Vieira não se manifestou, talvez pelo embaraço das suas inflamadas imprecações contra a corrupção alheia (ou por estar amordaçado por ordem do médico) e Rui Costa admitiu a compra de árbitros, mas não dos árbitros certos, citando o exemplo de Pedro Henriques, árbitro subornado para favorecer o Benfica em jogo contra o Nacional e que acabou por anular um golo limpo a Cardozo, mantendo o empate. Mesquita Machado, autarca bracarense e presidente da assembleia geral da FPF não se mostrou surpreendido, prometendo continuar a trabalhar para que a arbitragem não favoreça os três grandes. “Só assim poderá haver outras equipas a conquistar títulos porque a alternância é um valor essencial em todos os sectores”, afirmou, continuando a preparar a celebração dos 32 anos no mais alto cargo do município.
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