Um indivíduo, chamado José Correia e conhecido como Zé Pistoleiro, mandou um tiro a uma vizinha. Uma história perfeitamente normal não fosse o Zé Pistoleiro estar a tentar acertar no seu vizinho homossexual, por achar que este teria tido contactos sexuais com o gato, tornando-o homossexual. É uma história preocupante, para não dizer alarmante e que nos faz questionar toda a nossa existência. Primeiro, como é que dão a alcunha de “Zé Pistoleiro” a um tipo destes? É como chamar Zé Macho ao José Castelo Branco, a Gostosona à Manuela Ferreira Leite ou Animal Vertebrado ao Valentim Loureiro. É de esperar que um tipo chamado Zé Pistoleiro acerte no homossexual que sodomizou o seu gato e não na vizinha, que não tem nada a ver com o assunto…
Segundo, revolta-me que esta história esteja a ser encarada pelos meios de comunicação social como ridícula e insólita. Acho que devíamos fazer justiça ao Zé Pistoleiro que, apesar de estar longe de ser um Lucky Luke, é um exemplo para todos nós. Este homem foi preso por defender a honra do seu gato, logo a sua honra: “Antes ser preso do que permitir que um homossexual toque no meu gato”. Fez, pelo gato, algo que muitos não fariam por um filho e isso é de elogiar. Isto para não falar no incómodo que seria, para um homem, peço desculpa, um Homem, do calibre do Zé Pistoleiro ter que levar com olhares lascivos e provocantes de um gato homossexual, que se bamboleia pela casa, cheio de plumas e lantejoulas e o observa no banho, enquanto solta uns estridentes: “Ai fiiiiilha, fico loooouca com esses peitoraiiiis!” (não que eu saiba que os homossexuais costumem dizer isto, foi o que um amigo de um amigo meu que já viu um homossexual me disse). Seria, como devem compreender, insuportável. Eu não aguentava, vocês aguentavam? Ainda para mais, quando é perfeitamente possível que, como Homem que é, o Zé Pistoleiro goste de beber uns copos… E como é que um Homem como Zé Pistoleiro consegue apanhar as suas bebedeiras à vontade quando sabe que tem, em casa, um homossexual à espreita para o tentar apanhar num momento de vulnerabilidade. Os homossexuais, tal como os gatos são matreiros (também foi o tal amigo de um amigo meu que me disse) e, este para além de homossexual é um gato, o que faz com que duplique o seu nível de matreiricidade.
É normal que Zé Pistoleiro defenda a honra do seu gato. Todos os homens querem ter um gato macho, com quem possam ir tomar uns copos e falar sobre gajas. Ninguém quer ter um gato que passe a vida a decorar-nos a casa, que seja especialista em cuisine française e que esteja sempre às compras com a mulher… Não há carteira que aguente… Zé Pistoleiro, estou contigo, mas inscreve-te em aulas de tiro!
* Repararam que ao colocar y entre parêntesis no meio da palavra Gato dei um duplo sentido à mesma? É um Gato, que é gay, logo "Ga(y)to"... Acho que podia ganhar a vida a fazer títulos para o 24 horas...
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