1. O facto de o Director poder ser um professor não Titular, sem as vivências e o conhecimento de campo, que o "espírito" do Professor Titular subentendia (isto é meritocracia pura!).
2. O facto de o Director nomear os Coordenadores de Departamento (que têm que ser Professores Titulares e estarem seguramente mais preparados que o "chefe"), que integram obrigatoriamente o Conselho Pedagógico e em que o menos "competente" é quem manda, com poderes para destituir quem ele nomeou.
3. O facto de haver uma "séria" e institucional interferência de pais e EE, autarcas e empresários (ou "notáveis") na definição da "política educativa" e dos PEEs e Currículo das escolas, inseridos no órgão "MÁXIMO" (Conselho Geral), que é composto maioritariamente por não docentes e que tem a mesma operacionalidade das Assembleias de Escola, que funcionará, como antes, por voluntarismo e sobretudo com desmotivados na participação (com faltas de quorum consecutivas), sem competências pedagógicas ou didáticas, para não falar de EDUCAÇÃO.
4. O facto de abrir caminho a uma visão mais municipalizada das escolas e a eventuais tentativas de municipalização (partidarização) do Director.
5. O facto de dar uma machadada em todos os órgãos democraticamente eleitos e representativos dos pares, pelo reconhecimento das suas competências, profissionais e pessoais.
6. A dependência funcional e política dos Directores em pirâmide, começando pelo CG, passando pelas DREs e acabando no ME e para baixo, dependência pura, dos Coordenadores ao Director, que exercerão as suas funções por imposição.
7. O processo da escolha do Director, que nem é concurso, nem eleição, nem nada que se entenda, por 4 anos, mais 4 anos por recondução pelo CG, mais 4 anos da mesma forma que a primeira, mais 4 anos, novamente por recondução. No total 16 anos (como na antiga URSS).
8. Representação minoritária dos docentes no CG, sem que estejam previstas quaisquer reduções, nem para o Presidente se for professor e que é o representante do órgão máximo da escola.
9. Os representantes dos docentes e não docentes, são eleitos (único acto democrático, de 8 em 8 anos), enquanto todos os outros são por nomeação.
10.O Director pode ser demitido por todos os de cima da pirâmide, mas pode demitir para baixo.
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