terça-feira, fevereiro 24, 2009

caro francisco,

vou relatar-lhe um episódio caricato desta avaliação....

Sete dos meus colegas de departamento solicitaram aulas assistidas.
Como o coordenador é o único titular, e só pode avaliar quatro destes sete, será necessário nomear um professor da mesma área disciplinar para avaliar os restantes três. A responsabilidade desta nomeação é do coordenador de departamento

Acontece que, o professor mais graduado e com maior probabilidade de desempenhar estas funções , encontra-se incompatibilizado com o tal coordenador porque , desde sempre se manifestou frontalmente contra este processo de avaliação e que , devido a esse facto foi , por parte do coordenador, difamado na tentativa de o condicionar na sua acção de contestação.

Esse tal professor mais graduado, em coerência com as suas posições, não requereu a avaliação nas componentes científico-pedagógicas ( aulas assistidas) , sendo a sua classificação máxima possvel de Bom.

Ora, referido coordenador de departamento, irá previsivelmente nomear o tal professor com as funções de avaliador, como forma retaliatória. (veja bem!!!)

Os colegas avaliados irão requerer ( como é lógico) uma classificação superior a Bom.

Como é possível um avaliador que no máximo, terá a classificação de Bom avaliar colegas que vão querer Muito Bom ou excelente ??

Como é que é possível um avaliador aplicar um sistema de avaliação , com o qual discorda frontalmente ?

Como é possível nomear-se um avaliador que sempre e publicamente manifestou a sua oposição sobre o processo de avaliação.

Como é possível um coordenador nomear como seu colaborador no processo de avaliação, alguém que com ele tem uma visível e pública inimizade pessoal e falta de confiança profissional?


Pois é , colega Francisco.....

A avaliação tem disto!!!

um abraço
(recebido por mail)

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