Dos 154 professores da Escola Secundária de Espinho só 23 entregaram os objectivos individuais e mostram interesse em servirem como objecto da avaliação bur(r)ocrática
Na Escola Secundária de Espinho, também designada Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida, dos 154 professores a leccionar este ano na escola só 23 deles apresentaram os seus objectivos individuais e mostraram interesse em serem objecto da avaliação do desempenho da função docente nos moldes e segundo o esquema imposto pela contestada equipa governamental, com a ministra Lurdes Rodrigues à frente, que actualmente se encontra a gerir o Ministério da Educação.
O número de professores ( 23) colaboracionistas é considerado muito bom, dado o pendor e as características sociológicas dos elementos do corpo docente desta escola( e de outras escolas). Estes resultados só revelam a grande indignação que alastra por todas as escolas. Revela ainda como alguns colegas se estão a servir da instabilidade reinante para tentarem fazer carreira, à custa da dignidade e coerência dos melhores e mais bem qualificados elementos da classe docente.
Um bom professor não precisa de recorrer a expedientes nem a manobras de avaliação burocrática para fazer valer as suas qualidades.
Contra a divisão artifical e espúria da classe docente
Contra o modelo de pseudo-avaliação do desempenho da função docente que transforma os professores em carrascos do seu estatuto social, e da sua própria dignidade
Contra a mediocridade, o medo, a obedência cega e o obscurantismo
Pela dignidade da escola pública e dos professores, como mestres e como trabalhadores sociais e intelectuais ao serviço da comunidade escolar
Os professores portugueses vencerão
(recebido por mail)
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