terça-feira, fevereiro 03, 2009

do medo



Enviaram-me a imagem que escolhi

para esta entrada com o poema que se segue.

Beleza e oportunidade foram as palavras que me

chegaram primeiro ao cérebro.



entrega as tuas mãos ao medo
e não viverás.

há um espaço de arbítrio - entre acaso, ética,
responsabilidade, dever -
uma fenda para a coragem.


a vida caminha pela terra
passos decididos
entre tudo e nada,
uma brevidade imperceptível
a roçar os nossos rostos.


nada restará
depois que as horas calarem.


entrega tua face ao medo
e não a verás viva.

Sílvia Chueire
http://correntes.blogs.sapo.pt/

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