Um comunicado da Procuradoria-Geral da República, de 29 de Janeiro, dizia que «os alegados factos que a Polícia inglesa utiliza para colocar sob investigação cidadãos portugueses são aqueles que lhe foram transmitidos em 2005 com base numa denúncia anónima, numa fase embrionária da investigação, contendo hipóteses que até hoje não foi possível confirmar, pelo que não há suspeitas fundadas».
Não há suspeitas fundadas mas as autoridades portuguesas andam agora a ouvir as testemunhas que não ouviram em quatro anos de investigação e, diz a imprensa, já há arguidos. Provavelmente também já há suspeitas fundadas.
Afinal, parece que sem a intervenção da Polícia inglesa não havia investigação portuguesa. Mas, curiosamente, ninguém se revolta. Continuamos como se nada fosse, à procura do cão do tio Júlio Monteiro.
Onde pára o Provedor de Justiça?
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