sexta-feira, março 13, 2009

Contra a mentira



Não é a primeira vez que elementos do partido comandado à rédea curta pelo escroque José Sócrates, acusam quem se lhes opõe, de “ficar satisfeito com o agravar da crise e das condições de vida dos portugueses”. Dizem que isso é fazer demagogia à custa das dificuldades reais dos cidadãos.

Gostaria de, em primeiro lugar, deixar claro que “escroque”, segundo o dicionário que tenho aqui ao alcance de um click, quer dizer “indivíduo que se apodera de bens alheios por meios fraudulentos (por exemplo, votos); vigarista; trapaceiro”. Acho, na minha livre e legítima opinião, que este é um bom perfil do homem que uma verdadeira fatalidade colocou como primeiro ministro de Portugal.

Gostaria ainda, no caso de haver na bancada do PS algumas pessoas realmente bem intencionadas, que esses tivessem nem que fosse por um breve momento a noção, não só do asco que provoca a continuada e gigantesca fraude que os levou ao poder e lá os mantém, essa sim, demagogia feita à custa das virtuais, repetidamente prometidas e desavergonhadamente anunciadas “facilidades” para os cidadãos, assim como da destruição que essa mistificação tem provocado no país, no ânimo dos portugueses e no sempre frágil tecido da confiança entre cidadãos e instituições.

Temo que o descrédito, a desconfiança em relação à política e, no limite, à própria democracia, venham a ter uma vida mais longa do que a crise financeira e económica.
http://samuel-cantigueiro.blogspot.com/2009/03/contra-mentira.html

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