terça-feira, março 10, 2009

O colapso fiscal dos EUA

"Reconstruiremos, recuperaremos e os Estados Unidos da América emergirão mais fortes"
(Presidente Barack Obama, Discurso do Estado da União, 24 Fev 2009)

"Aqueles de nós que gerem os dólares do público serão responsabilizados — gastar sabiamente, reformar maus hábitos e fazer a nossa tarefa à luz do dia — porque só então poderemos restaurar a confiança vital entre o povo e o seu governo".
Presidente Barack Obama, Uma nova era de responsabilidade, o Orçamento de 2010)

"REMÉDIO ECONÓMICO FORTE" COM UM "ROSTO HUMANO"

"Esperança em meio ao perigo". As prioridades declaradas do pacote económico de Obama são saúde, educação, energia renovável, investimento em infraestrutura e transportes. A "qualidade da educação" está no topo. Obama também prometeu "tornar os cuidados de saúde mais baratos e acessíveis" para todo o americano.

À primeira vista, a proposta de orçamento tem todas as aparências de um programa expansionista, uma procura orientada para um "Segundo New Deal" destinada a criar emprego, reconstruir estilhaçados programas sociais e reviver a economia real.

As realidades são diferentes. A promessa de Obama baseia-se num programa de austeridade gigantesco Toda a estrutura fiscal é estilhaçada, virada de pernas para o ar.

Para alcançar estes objectivos declarados seria necessário uma alta significativa nos programas sociais (saúde, educação, habitação, segurança social) bem como a implementação de um programa de investimentos públicos em grande escala. Também seriam necessárias grandes mutações na composição das despesas públicas: isto é, sair de uma economia de guerra, exigindo um movimento de afastamento dos gastos militares em favor de programas civis.

Na realidade, o que estamos a tratar é da maior redução drástica de gastos públicos da história americana, conduzindo ao caos social e ao empobrecimento potencial de milhões de pessoas.

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