segunda-feira, abril 27, 2009

A Educação como arma política

O primeiro-ministro considerou hoje importante que Portugal tenha
discutido nos últimos quatro anos com 'intensidade' e até com
'dramatismo' as questões de educação, dizendo que os portugueses
ficaram a perceber melhor a centralidade do sistema educativo.


As palavras de José Sócrates foram proferidas numa conferência de
peritos sobre o alargamento da escolaridade obrigatória até aos 12
anos, no Centro Cultural de Belém, em que também estiveram presentes
os ministros da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e do Trabalho e
Solidariedade, Vieira da Silva.

Falando perante cerca de quatro dezenas de peritos em questões
educativas, o primeiro-ministro demarcou-se da corrente do que
entendem 'que não é bom discutir as questões de educação, em
particular com a intensidade e com o dramatismo com que foram
discutidas nos últimos anos'. Pois eu digo o exactamente o contrário:
ainda bem que as discutimos'.

'O país ficou a perceber melhor a importância que tem o sistema
educativo para o seu futuro. Estamos a discutir a questão mais
importante para o sucesso económico do país, para o nosso futuro e
para a promoção de igualdade de oportunidades em Portugal', sustentou
José Sócrates.

Na parte política da sua intervenção, Sócrates reivindicou atribuir
'mais importância do que muitos ao discurso político para a motivação
da sociedade'.

'O discurso político vale mais do que se imagina e estou convencido
que a insistência do Governo sobre educação e conhecimento produziu os
seus efeitos ao longo dos últimos quatro anos. Em matérias de
educação, o grande desafio é persistir nelas como prioridade política
da agenda', defendeu.

Comentário: Era bom que os professores meditassem muito seriamente sobre estas palavras e tirassem as respsctivas elacções.

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