O que se está a passar no Agrupamento de Escolas de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha, com a demissão forçada pelo Ministério da Educação de um Conselho Executivo devidamente eleito pelos professores e a imposição de uma equipa directiva formada por serventuários do Ministério, é mais um escândalo que devia agitar a consciência de todos os colegas que colocam o sentido da decência acima de quaisquer considerações pessoais.
Trata-se de um Agrupamento de escolas cujo único "pecado", aos olhos do Ministério, foi ter-se recusado a alinhar com a eleição do conselho geral transitório, mostrando assim a sua indisponibilidade para colaborar na destruição das regras de funcionamento democráticos dos estabelecimentos de ensino. Essa decisão não foi, naturalmente, tomada pelos órgãos directivos do Agrupamento, mas pela totalidade dos professores que nele trabalham. O Ministério pretende agora punir aqueles que ousaram afirmar, desse modo, a sua dignidade.
A APEDE manifesta a sua total solidariedade com os colegas do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre, declarando a sua revolta e afirmando, ao mesmo tempo, a confiança em que os professores desse Agrupamento, bem como os de outras escolas que possam estar na mira do Ministério, não se deixarão manietar pelos comissários políticos que o Ministério pretende instalar nelas.
AS MARGARIDAS MOREIRAS DESTE PAÍS TÊM OS SEUS DIAS DE SERVILISMO POLÍTICO CONTADOS (mesmo que ainda não o tenham percebido...).
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