quarta-feira, abril 29, 2009

A revolta

Compreende-se então que a revolta não pode prescindir de um estranho amor. Aqueles que não encontram descanso nem em Deus, nem na história estão condenados a viver para aqueles que, como eles, não conseguem viver: os humilhados. O corolário do movimento mais puro de então o grito dilacerante de Karamazov: se não forem todos salvos, de que serve a salvação de um só?

Albert Camus, O Homem Revoltado

Dedicado a todos os professores que cobardemente entregaram os objectivos individuais apesar de a isso não estarem obrigados. Mostraram de que fibra são feitos!

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