As imagens que captam os momentos anteriores à morte de Ian Tomlinson, na quarta-feira, 1 de Abril, primeiro dia de manifestações contra o G20 em Londres, mostram-no a caminhar tranquilamente, de mãos nos bolsos, no meio da multidão, de costas voltadas e sem falar com os polícias que seguiam atrás dele. Mas um grupo de agentes com cães e equipamento anti-motim tentaram fazê-lo avançar mais depressa. A vítima, um vendedor de jornais que regressava do trabalho, não ofereceu resistência. Num primeiro momento, as imagens mostram aquilo que parece ser um dos agentes a dar-lhe uma bastonada. As imagens seguintes não deixam dúvidas: o mesmo polícia avança e dá um empurrão nas costas a Tomlinson com as duas mãos. Este cai num voo no chão. A partir daí é ajudado a levantar-se por pessoas no local. A autópsia, conhecida dois dias mais tarde, revelou que sucumbiu a um ataque cardíaco. Ian Tomlinson, 47 anos, acabou por morrer, apesar de observar as regras comportamentais pretendidas pelos seus agressores e pelos senhores do mundo: não protestava.
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