quinta-feira, abril 09, 2009

Sete razões que explicam a ausência de resistência à chegada dos directores

1. Muitos PCEs tiveram um comportamento incorrecto face à luta travada pelos professores contra o modelo da avaliação de desempenho.
2. Os representantes dos PCEs no Conselho de Escolas assumiram o papel de agentes subalternos ao serviço das Dre e do ME. As excepções contam-se pelos dedos das mãos.
3. Alguns PCEs tiveram um comportamento quase pidesco. Assumiram, sem vergonha, o papel de capatazes do Ministério da Educação.
4. O decreto regulamentar 1-B/2009 fixou suplementos remuneratórios elevados para os futuros directores, tornando bem pagas as funções de direcção executiva.
5. Quase todos os PCEs concorreram ou vão concorrer a directores e é de crer que quase todos sejam seleccionados pelos conselhos gerais transitórios.
6. Para os professores, a diferença entre uma gestão a cargo de um órgão colectivo ou a cargo de um órgão unipessoal não é grande.
7. Os professores não acreditam que seja possível travar a chegada dos directores e consideram que não vale a pena lutarem pela conservação do anterior modelo de gestão escolar porque a existência de direcções democráticas ou ditatoriais não depende muito do modelo de gestão mas do perfil e personalidade do director.
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