A «precariedade subjectiva» está associada ao assédio moral, afecta pessoas com qualificações superiores e sem qualificações, e «é sentida por determinados trabalhadores, que têm uma situação laboral estável, mas sofrem uma pressão permanente» para concretizar os objectivos das instituições e das empresas, objectivos esses que muitas vezes estão «para além do que conseguem ou têm condições para fazer».
«Há uma intensificação do trabalho e um limite que deixou de ser reconhecido. Os trabalhadores passaram a ser designados como colaboradores e uma forma de 'colaborarem' é participarem nos objectivos. Esta linguagem de pendor ideológico é também uma pressão para cumprir os objectivos», considerou a socióloga.
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