Os EUA perpetram desde 1980 o seu próprio Plano Condor, que aplicou já numa dúzia de países, inclusive da América Latina. O prestigiado jornalista norte-americano Seymour Hersh, famoso pelas suas investigações dos EUA ocultos, lançou a bomba numa mesa redonda realizada na Universidade de Minnesota: existe uma «rede de execução de assassinatos» cometidos por tropas de elite e que no seu momento concertava as suas operações directamente com o vice-presidente Dick Cheney, sem passar pelos seus comandos naturais. Ignora-se se continua em funções desde a assunção de Barack Obama.
O Comando Conjunto de Operações Especiais (JSOC, nas suas siglas em inglês), nome oficial da rede, dedica-se ao que piedosamente se chama “execuções extrajudiciais”, e um silêncio de chumbo rodeia as suas actividades. Por vezes quebra-se: o New York Times (10-03-2009) informou que o vice-almirante William H. McRaven, chefe do JSOC no Afeganistão, tinha ordenado a suspensão dos assassinatos de supostos taliban devido ao elevado número de inocentes mortos em cada uma da dúzia de operações semanais que levava a cabo. Em Dezembro do ano passado – um exemplo –, os seus efectivos tinham passado desta para melhor seis polícias afegãos e um civil na província meridional de Zabul. Taliban mortos, nenhum. E a suspensão durou pouco.
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