segunda-feira, junho 08, 2009

Anões corcundas homossexuais negros dizem-se vítimas de discriminação

Deputados ficaram a conhecer queixas e exigências.

«A vida está difícil é para nós», é o que garantem os anões corcundas homossexuais negros de Portugal, que hoje se manifestaram em frente à Assembleia da República, exigindo a atenção dos políticos para aquilo a que designam como «uma reiterada prática discriminatória». Carlos Quasimodo Tatiana Mamadou, organizador da acção, garantiu em rigoroso exclusivo ao Jornal do Fundinho que «as pessoas com estatura muito menor do que a média, que apresentam uma protuberância disforme nas costas, manifestam interesse ou atracção sexual por pessoas do mesmo sexo e têm uma tez de pele escura sentem uma grande dificuldade em passar a mensagem do drama que vivem, desde logo porque a mera explicação da sua condição é mais longa do que aquilo que é normal num rodapé de telejornal».
Mas os problemas dos anões corcundas homossexuais negros portugueses não são apenas de comunicação. «Toda a gente sabe que a percentagem de homófobos xenófobos que gostam de gozar com deficiências ou particularidades físicas é enorme no nosso país, pelo que estamos sempre na iminência da discriminação», explicou Mamadou, que alertou ainda: «Além disso, é muito difícil apresentar uma queixa, por razões de falta de especificidade. Por exemplo, dirigimo-nos a uma esquadra e dizemos: Ah e tal, o meu patrão despediu-me só porque eu tenho este alto nas costas. E o polícia vira-se para nós e diz: Ó minorca preto, não sejas parvo, não vês que foi por seres um maricão da pior espécie?»
Estas e outras questões são referidas no documento que foi hoje entregue a Jaime Gama e a representantes dos diversos grupos parlamentares, mas outras medidas mais radicais podem seguir-se. «Temos noção de que os temas fracturantes estão na moda, por isso é provável que venhamos a exigir a legalização do casamento entre anões corcundas homossexuais negros, a abertura total das fronteiras a pessoas nestas condições e a proibição da sua utilização nos circos e nos filmes da Disney», referiu Carlos Quasimodo Tatiana Mamadou.
Os anões corcundas homossexuais negros portugueses anunciaram também a intenção de promover a criação de uma associação que possa ser representativa da sua condição, e que deverá seguir o modelo de organizações como o Movimento dos Surdos Manetas Bissexuais Chineses ou a Associação dos Coxos Vesgos Bestialistas Eslavos.
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