Ministra da Educação já reagiu.
Depois de, na noite de sexta-feira, terem saído da Avenida da Liberdade como vencedores das marchas populares de Lisboa, os bairros de Alfama e Castelo vêem agora essa vitória ser contestada pelos sindicatos de professores. «Isto é uma vergonha! A Fenprof é que devia ter ganho! Houve lá marchas mais populares este ano do que as marchas que nós organizámos contra a ministra da Educação?», protesta o líder sindical Mário Nogueira, em declarações exclusivas para o Jornal do Fundinho.
Com o objectivo de lhe ver ser atribuído o primeiro lugar no concurso deste ano das marchas populares, a federação sindical dos professores avançou já com uma providência cautelar, mas este promete ser apenas o primeiro passo de uma luta que pode endurecer. «Ainda há 15 dias desfilámos pela Avenida e foi um verdadeiro espectáculo! E marcharemos as vezes que forem precisas para verem que não há marchas como as da Fenprof!», avisa Nogueira, que avança com diversos argumentos para justificar as reivindicações dos professores: «Tivemos a melhor coreografia: mais de 70 mil pessoas com o dedo médio espetado simultaneamente! E não houve nenhuma letra com uma rima tão bonita como a nossa 'Por nós, a Maria / Bem que se f****'. E depois ainda tivemos como padrinhos o Jerónimo e o Louçã!»
Entretanto, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues tomou já posição sobre as pretensões da Fenprof, dizendo-se «surpreendida, porque pensava que eles não queriam avaliação nenhuma» e remetendo qualquer explicação para o seu camarada socialista, e presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa: «Por amor de Deus, se tiverem de atirar ovos a alguém é a ele!»
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