domingo, junho 07, 2009

A tragédia da GM: O sistema revida



A maior tragédia entre as muitas do colapso e bancarrota da General Motors refere-se ao que não está a acontecer. Há soluções para os problemas da GM que não estão a ser consideradas pela administração de Obama. Há as soluções que não estão a ser reivindicadas pela United Auto Workers Union (UAW). Há todas as soluções que não estão a ser discutidas pela maior parte dos comentadores de esquerda acerca do desastre. Finalmente, há aspectos cruciais da morte da GM que não estão a ter a atenção que merecem.

Vamos começar com um exemplo desta última. Durante 50 anos, o mercado mundial para automóveis cresceu espectacularmente. A companhia melhor posicionada para aproveitar aquela maré ascendente era a GM, a líder do mercado global durante a maior parte desse período. Ao invés disso, a GM fracassou catastroficamente. Aqueles responsáveis, que planearam, coordenaram e competiram fracamente, têm um nome. Eles são o Conselho de Administração da corporação: o punhado de indivíduos escolhidos pelos e responsáveis perante o punhado de grandes accionistas da GM. Aquele Conselho de Administração demonstrou ao longo de décadas que não dispunha de entendimento, visão e flexibilidade para ter êxito. A subida da maré é suposta levantar todos os barcos, mas o capitão da GM conseguiu afundar o seu barco.

O presidente Obama prometeu não interferir nas decisões do próximo Conselho de Administração da GM pós-bancarrota apesar de o governo ser o maior accionista da empresa. Ele mais uma vez prometeu vender rapidamente as acções do governo para "reprivatizar" a GM (e promete o mesmo para bancos, companhias de seguros e outras corporações que entraram em colapso e foram ressuscitadas por infusões de dinheiro do contribuinte). O plano de Obama devolve a tomada de decisões aos mesmos Conselhos de Administração que acabaram de provocar o pior crash económico em 75 anos.
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