O número de trabalhadores em situação precária – contratos a prazo e recibos verdes – aumentou 83% em 10 anos e representa uma fatia importante da estrutura do emprego em Portugal. Entre os licenciados, os recibos verdes triplicaram.
No início de 1998, eram 483 mil os trabalhadores em situação precária. Uma década passada e o número disparou para mais de 800 mil, escreve o Jornal de Negócios.
Os dados do INE (Instituo Nacional de Estatística) mostram que, nos últimos 10 anos, a precariedade tem vindo a ganhar uma expressão cada vez mais significativa no total do emprego em Portugal e que o número de trabalhadores com um lugar assegurado nos quadros das empresas tem vindo a regredir.
A situação de precariedade afecta sobretudo os trabalhadores entre os 25 e os 34 anos – em 2008 havia 32 mil jovens a recibos verdes, mais 93% do que em 1998. Entre os 35 e os 44 anos este número mais do que duplicou, atingindo 17, 2 mil pessoas.
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