Deuxième mémoire
Lettre à M. Blanqui sur la propriété, 1841.
«Para viver como proprietário é preciso roubar o trabalho de outrem, é necessário matar o trabalhador. - A propriedade é a grande matriz das nossas misérias e dos nossos crimes. - Propriedade devoradora e antropófaga. - Esperteza, violência e usura, tal é a categoria dos meios empregues pelo proprietário para espoliar o trabalhador» (p. 17).
... Todas as causas de desigualdade social se reduzem a três: 1. A apropriação gratuita das forças colectivas. A desigualdade nas trocas; 3. O direito ao lucro ou à fortuna inesperada.
E como esta tripla maneira de usurpar os bens de outrem constitui, essencialmente, o domínio da propriedade, neguei a legitimidade da propriedade e proclamei sua identidade com o roubo (p. 126).
... Prego a emancipação aos proletários, a associação aos trabalhadores, a igualdade aos ricos; incito à revolução através de todos os meios que estão em meu poder a palavra, a escrita, a imprensa, as acções e os exemplos. A minha vida é um perpétuo apostolado» (p. 149).
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