Alguns intelectuais com tempo livre defendem que os eleitores devem ler os programas dos partidos. É como votar, que também parece que é um dever. O dever é as pessoas votarem se quiserem; se lhes aprouver. Não querem votar, não votam. A ideia de que as pessoas têm mesmo de votar é fascista – embora os fascistas não gostem de ver as pessoas a votar. Digo que é fascista nos seus princípios fundadores: tens de votar!
Mas não tens nada de votar. Só votas se quiseres. O mesmo se passa com o programa dos partidos, esse monumento à retórica erguido por assessores que são tão bons a escrever discursos como a dissertar sobre lagares de azeite…
Vou ao ponto, confesso, de dizer que os programas só servem para limpar o rabinho, pelo menos, acabei de lhes encontrar uma utilidade…
Votar não deve ser uma obrigação. Quem não quer votar, não vota. Pode sempre ir para a praia ler um livro, que também é cidadania.
Voter, c’est abdiquer.
Élisée Reclus
Mas não tens nada de votar. Só votas se quiseres. O mesmo se passa com o programa dos partidos, esse monumento à retórica erguido por assessores que são tão bons a escrever discursos como a dissertar sobre lagares de azeite…
Vou ao ponto, confesso, de dizer que os programas só servem para limpar o rabinho, pelo menos, acabei de lhes encontrar uma utilidade…
Votar não deve ser uma obrigação. Quem não quer votar, não vota. Pode sempre ir para a praia ler um livro, que também é cidadania.
Voter, c’est abdiquer.
Élisée Reclus
Sem comentários:
Enviar um comentário