Deixem-me refrescar a memória de quem já se esqueceu: Vítor Constâncio foi, no início do primeiro mandato de Sócrates, quem veio dizer que o país estava um caos. E que era preciso apertar bem cinto dos trabalhadores em geral, senão viria aí uma grande catástrofe para o nosso país.
Quando ele disse isto, toda a gente ouviu e calou, achando que o homem tinha tanto prestígio e saber que só podia ter toda a razão.
Pois bem, quando a verdadeira crise (que ele nunca previu) estalou como um raio, e atravessou todo o mundo, soubemos quem era o verdadeiro Constâncio: Um péssimo regulador financeiro.
E soubemos mais: O grande moderador dos salários dos outros tinha um salário maior que o do seu “colega” do Banco Federal dos Estados Unidos da América!
Pois este mesmo senhor, não contente com as diarreias que já provocou, vem repisar no assunto, dizendo que os salários têm que ser controlados!
Mas são outra vez SÓ os salários dos outros! Porque o seu continua, escandalosa e impunemente, a pairar muito acima da maioria dos governadores bancários que existem por esse mundo além.
Por mim, quando Constâncio falasse, todos devíamos tapar os ouvidos, para não nos deixarmos levar na onda das crises que nunca mais irão acabar na língua dos ricos e na vida dos pobres.
Cunha Ribeiro
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