O primeiro deu “Não”, o segundo deu “Sim” mas, mesmo se não desse, um terceiro ou um quarto dá-lo-iam: 67,1 por cento de irlandeses votaram “Sim”, 32,9 votaram “Não” ao Tratado de Lisboa. E no “os irlandeses demonstraram maturidade”, dito repetidamente por responsáveis políticos de toda a Europa, está tanto aquela “maturidade” que sempre é elogiada quando resulta a estratégia de imposição de um modelo, o seu, independentemente de ser discutido ou não, como está também todo o desprezo evidenciado pelas elites europeias relativamente à opinião dos seus cidadãos.
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