Feminismos dos corpos ocupados: As mulheres palestinianas entre duas resistências é o título da tese de mestrado que Shahd Wadi defendeu a 25 de Janeiro na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Teve 18 valores. É a primeira tese em Estudos Feministas do país - apesar de existirem áreas semelhantes noutras faculdades, nenhuma adopta a designação "feministas". Mas porquê este tema?
Shahd Wadi vem de uma família que, nas suas palavras, foi "forçada ao exílio duas vezes". "Antes da ocupação a minha família vivia numa vila nos territórios que foram ocupados em 1948, hoje Israel, e foram obrigados ao exílio para a Cisjordânia. O meu pai nasceu lá, numa tenda de refugiados, e, depois, foram obrigados ao exílio, uma vez mais, em 1967, para a Jordânia", conta.
Apesar de ter nascido no Egipto - a mãe é egípcia - e de ter vivido a maior parte do tempo na Jordânia, onde estudou Línguas, Shahd Wadi é também palestiniana. Hoje vive em Portugal, onde está a fazer um estágio no gabinete de tradução e imprensa na Delegação-Geral da Palestina. Veio "por amor", casou-se com um português e mora em Lisboa há quase quatro anos.
Shahd Wadi vem de uma família que, nas suas palavras, foi "forçada ao exílio duas vezes". "Antes da ocupação a minha família vivia numa vila nos territórios que foram ocupados em 1948, hoje Israel, e foram obrigados ao exílio para a Cisjordânia. O meu pai nasceu lá, numa tenda de refugiados, e, depois, foram obrigados ao exílio, uma vez mais, em 1967, para a Jordânia", conta.
Apesar de ter nascido no Egipto - a mãe é egípcia - e de ter vivido a maior parte do tempo na Jordânia, onde estudou Línguas, Shahd Wadi é também palestiniana. Hoje vive em Portugal, onde está a fazer um estágio no gabinete de tradução e imprensa na Delegação-Geral da Palestina. Veio "por amor", casou-se com um português e mora em Lisboa há quase quatro anos.
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