«Não foi para isto que se fez o 25 de Abril», afirmou recentemente o ministro da Justiça, Alberto Martins, a propósito das fugas de informação que violam o segredo de justiça. Mas a frase repete-se por aí, dos desabafos entre estranhos nos transportes colectivos às conversas mais ou menos privadas que unem as pessoas para quem a mais forte memória, vivida ou transmitida, de um tempo em que como comunidade nos empenhámos na construção de um futuro de liberdade e justiça social foi, justamente, o 25 de Abril.
O sufoco que se instalou na vida de todos os dias e o aparente bloqueio de qualquer alternativa que possa visar o bem-estar colectivo contrapõe-se hoje à sensação, naquele período experimentada, de abertura de um campo de possibilidades e de expectativas em relação a um futuro que só se imaginava melhor.
O sufoco que se instalou na vida de todos os dias e o aparente bloqueio de qualquer alternativa que possa visar o bem-estar colectivo contrapõe-se hoje à sensação, naquele período experimentada, de abertura de um campo de possibilidades e de expectativas em relação a um futuro que só se imaginava melhor.
Sem comentários:
Enviar um comentário