Em finais de Janeiro, compilei aqui a cronologia de uma história muito bem contada. A da evolução dos números oficiais das nossas contas públicas antes e depois das eleições. Condicionaram-nas, tornando-as uma fraude. O Governo ocultou as informações que depois revelou como uma surpresa desagradável completamente inesperada. No que toca à receita, Os pormenores desta fraude vêm na imprensa de hoje: de Maio a Novembro de 2009, o Governo foi repetindo que a cobrança fiscal estava "em linha com o previsto", quando a DGCI, mês após mês, ia afirmando o contrário. A surpresa do lado da despesa foi-se construindo ao longo dos episódios da privatização do BPN e das ajudas dadas ao BPP, também do conhecimento do Governo. Ambas somaram mais de 4 mil milhões de euros e são a maior parcela da conta que agora os portugueses são chamados a pagar. Com todo o patriotismo, seremos diferentes da Grécia. Eles é que falsificavam as contas
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