quinta-feira, junho 03, 2010

Estado de necessidade: obrar na Constituição, favorecer os amigos, enganar e pôr os tolos que os elegem a pagar a festa

O ministro das Finanças admitiu hoje a retroactividade do aumento do impostos, afirmando que “o futuro do país” e o estado de crise justificam a sua opção de fazer da Constituição da República Portuguesa o seu palácio das necessidades. O odor a estrumeira chegou à sala ao lado, onde, em 70 páginas, o PS sustentou que a Comissão Parlamentar de Inquérito ao Magalhães não conseguiu apurar qualquer prova material ou testemunhal das condições criadas pelo primeiro Governo Sócrates para que o enriquecimento do fabricante pesasse no buraco orçamental que também foi sendo ocultado aos portugueses para ganharem eleições. Nada a recear. Os tolos que os elegem pagarão a factura com todo o seu entusiasmo patriótico e sem alterarem o sentido aos seus votos.
Conseguiriam viver sem os disparates, desonestidades e brutalidade impostos por PS e PSD? Conseguiriam, claro, mas não seria a mesma coisa.

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