sexta-feira, agosto 27, 2010

Médicos estado-unidenses aprovaram a tortura e negaram medicamentos a prisioneiros

Médicos estado-unidenses no Médio Oriente aprovaram rotineiramente a tortura de suspeitos capturados e negaram-lhes medicamentos críticos como insulina, por vezes com consequências letais, segundo um relatório documentado publicado na Utne Reader.

Em Dezembro de 2002, o secretário de Defesa Donald Rumsfeld emitiu uma directiva que permitia aos interrogadores negar cuidados médicos em situações que não fossem de emergência de forma que «a homens com lesões, incluindo feridas de bala, lhes fosse negado tratamento como meio de os fazer falar», escreve a autora Justine Sharrock. Embora a directiva tenha sido revogada pouco depois, «a prática continuou», disse.

Os interrogatórios conduzidos na infame instalação prisional de Abu Ghraib em Bagdade tinham que ser aprovados previamente por um médico e um psiquiatra, e a CIA recebeu ordens parecidas para os castigos que infligia nos seus locais.

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