1. É objectivamente incontroverso que a legislação privilegia a «graduação» em «ciências» da educação. Foi feita para isso pelos membros da seita. A resposta do comentador que tentou contestar a demonstração que Fartinho da Silva fez dessa evidência é um exemplo perfeito da qualidade intelectual e da atitude do «eduquês».
2. É preciso dizer claramente que a generalidade dos mestrados e doutoramentos nas ditas «ciências» da educação não produziram conhecimento relevante, que possa justificar, honrar, a atribuição desses títulos. Na sua generalidade trata-se de banalidades, frequentemente ridículas, «descobertas da pólvora», em «circuito fechado», revelando uma significativa indigência de referências realmente científicas e culturais. São irrelevantes para o conhecimento, para o ensino, a escola e os alunos. E tudo se tornou pior e mais fácil para eles quando passaram a poder reproduzir-se hermafroditamente, isto é, a constituírem júris só com gente da seita.
A melhor prova é o estado a que conduziram a educação.
3. Como sabem pouco e o que sabem está errado, a generalidade dos «especialistas» da educação escondem-se nos diplomas. Quando, raramente, se atrevem a falar, brandem o «argumento» de autoridade, isto é o diploma, ou desviam-se do assunto.
4. O que pode parecer surpreendente é o facto de quase nunca aparecerem frontalmente, "assinadamente", a defenderem o seu projecto. Mas percebe-se bem porquê: a) a natureza do projecto (de que muitos deles, aliás, não têm sequer consciência) é inconfessável; b) dominando mal as fontes fontes inspiradoras, geralmente com grandes limitações culturais, não conseguem integrar numa exposição minimamente coerente e argumentadamente sustentável o sincretismo ideológico e teórico irracionalista e obscurantista que vão impondo. Por outro lado, a nossa «obsessão» parece ter dado frutos: alguns aparentam começar a ver e parecem recuar nas suas posições (ver, a esta luz, no Jornal de Letras, a opinião de Rui Canário sobre a possibilidade estúpida de ser decretado o fim das retenções). Claro que a maior parte não assumirá o erro pois isso seria perderem o poder o estatuto e o emprego.
5. De facto tenho uma «obsessão»: combater o obscurantismo.
E não se justifica persistir no combate? Os resultados melhoraram? Depois de trinta anos de degradação da situação, mudaram as concepções, as teorias, a política, os métodos, os teóricos, os que dirigem o sistema? Não é óbvio, portanto, a continuidade que referi? Obsessão tem o eduquês, têm os «especialistas» da educação, que insistem em destruir a escola e o país, sem compaixão pelas crianças e jovens que todos os anos condenam à ignorância e à boçalidade, roubando-lhes a esperança de um futuro de realização profissional e cidadã. Porque não de afastam?
Alguém imagina uma equipa de futebol a perder todos os jogos desde há mais de trinta anos sem que se mude de treinador? Pois é isto que acontece em Portugal na área da educação.
6. Faço afirmações muito concretas: «Quando não se aceita a prova da realidade, entra-se no reino da irracionalidade». Não é isto, com toda a evidência, que se verifica na educação?
O fim das retenções é a todos os títulos idiota, porque mesmo que fosse adoptado não deveria ser, evidentemente, declarado obrigatório. A menos que se deseje mesmo que ninguém se preocupe em não aprender e…em não ensinar nada. Não é mais um passo na escalada da ideologia que julgo ter vindo desde há muito a caracterizar?
Respondam-me com argumentos. Expliquem e defendam o vosso projecto. Porque não o fazem nunca?
Quanto ao controlo do sistema, à opressão e à repressão, querem que refira as estruturas e as pessoas, as situações e os testemunhos?
7. Quanto às soluções, não temos feito outra coisa que não seja sugeri-las. E não será preciso inventar nada. É tudo óbvio.
2. É preciso dizer claramente que a generalidade dos mestrados e doutoramentos nas ditas «ciências» da educação não produziram conhecimento relevante, que possa justificar, honrar, a atribuição desses títulos. Na sua generalidade trata-se de banalidades, frequentemente ridículas, «descobertas da pólvora», em «circuito fechado», revelando uma significativa indigência de referências realmente científicas e culturais. São irrelevantes para o conhecimento, para o ensino, a escola e os alunos. E tudo se tornou pior e mais fácil para eles quando passaram a poder reproduzir-se hermafroditamente, isto é, a constituírem júris só com gente da seita.
A melhor prova é o estado a que conduziram a educação.
3. Como sabem pouco e o que sabem está errado, a generalidade dos «especialistas» da educação escondem-se nos diplomas. Quando, raramente, se atrevem a falar, brandem o «argumento» de autoridade, isto é o diploma, ou desviam-se do assunto.
4. O que pode parecer surpreendente é o facto de quase nunca aparecerem frontalmente, "assinadamente", a defenderem o seu projecto. Mas percebe-se bem porquê: a) a natureza do projecto (de que muitos deles, aliás, não têm sequer consciência) é inconfessável; b) dominando mal as fontes fontes inspiradoras, geralmente com grandes limitações culturais, não conseguem integrar numa exposição minimamente coerente e argumentadamente sustentável o sincretismo ideológico e teórico irracionalista e obscurantista que vão impondo. Por outro lado, a nossa «obsessão» parece ter dado frutos: alguns aparentam começar a ver e parecem recuar nas suas posições (ver, a esta luz, no Jornal de Letras, a opinião de Rui Canário sobre a possibilidade estúpida de ser decretado o fim das retenções). Claro que a maior parte não assumirá o erro pois isso seria perderem o poder o estatuto e o emprego.
5. De facto tenho uma «obsessão»: combater o obscurantismo.
E não se justifica persistir no combate? Os resultados melhoraram? Depois de trinta anos de degradação da situação, mudaram as concepções, as teorias, a política, os métodos, os teóricos, os que dirigem o sistema? Não é óbvio, portanto, a continuidade que referi? Obsessão tem o eduquês, têm os «especialistas» da educação, que insistem em destruir a escola e o país, sem compaixão pelas crianças e jovens que todos os anos condenam à ignorância e à boçalidade, roubando-lhes a esperança de um futuro de realização profissional e cidadã. Porque não de afastam?
Alguém imagina uma equipa de futebol a perder todos os jogos desde há mais de trinta anos sem que se mude de treinador? Pois é isto que acontece em Portugal na área da educação.
6. Faço afirmações muito concretas: «Quando não se aceita a prova da realidade, entra-se no reino da irracionalidade». Não é isto, com toda a evidência, que se verifica na educação?
O fim das retenções é a todos os títulos idiota, porque mesmo que fosse adoptado não deveria ser, evidentemente, declarado obrigatório. A menos que se deseje mesmo que ninguém se preocupe em não aprender e…em não ensinar nada. Não é mais um passo na escalada da ideologia que julgo ter vindo desde há muito a caracterizar?
Respondam-me com argumentos. Expliquem e defendam o vosso projecto. Porque não o fazem nunca?
Quanto ao controlo do sistema, à opressão e à repressão, querem que refira as estruturas e as pessoas, as situações e os testemunhos?
7. Quanto às soluções, não temos feito outra coisa que não seja sugeri-las. E não será preciso inventar nada. É tudo óbvio.
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