A reflexão sobre as notícias oficiais publicadas online é sempre muito esclarecedora quando procuramos ler de forma atenta. Cada palavra colocada no seu respectivo espaço, naquele famoso eixo sintagmático, aquele das simultaneidades, acaba sempre por nos projectar de forma quase involuntária para aspectos da História, não só das palavras, mas da Humanidade. O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel publicou uma pequena nota a 27 de Setembro com o seguinte título: «Para lá das manchetes: as pré-condições palestinas para as conversações de paz» .
O título indica-nos claramente que a Autoridade Palestina quer impor pré-condições para continuar as discussões de paz. Parece-me muito curioso, primeiro porque sabemos de facto que os colonatos são ilegais. Portanto, a moratória nem deveria existir, nem deveria ser o ponto-chave neste momento das discussões. O ponto-chave seria retomar as resoluções não cumpridas por ambas as partes e discutir e resolver cada uma delas de forma justa e correcta para ambas as partes. Caso contrário, para que servem as resoluções da ONU? Quem contribui, financeiramente falando, para que essas mesmas resoluções sejam estudadas, elaboradas e comunicadas? Serão os habitantes de cada estado membro da ONU?
O título indica-nos claramente que a Autoridade Palestina quer impor pré-condições para continuar as discussões de paz. Parece-me muito curioso, primeiro porque sabemos de facto que os colonatos são ilegais. Portanto, a moratória nem deveria existir, nem deveria ser o ponto-chave neste momento das discussões. O ponto-chave seria retomar as resoluções não cumpridas por ambas as partes e discutir e resolver cada uma delas de forma justa e correcta para ambas as partes. Caso contrário, para que servem as resoluções da ONU? Quem contribui, financeiramente falando, para que essas mesmas resoluções sejam estudadas, elaboradas e comunicadas? Serão os habitantes de cada estado membro da ONU?
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