Na luta pela supremacia ideológica na América Latina, duas confrontações decisivas se desenvolverão nas próximas semanas: eleições legislativas na Venezuela, a 26 de Setembro; votação presidencial no Brasil, a 3 de Outubro. Se neste país-gigante não ganhasse a esquerda democrática, o pêndulo político inclinar-se-ia maioritariamente, à escala continental, para as direitas, que já governam no Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, México, Panamá e Peru. Mas essa eventualidade resulta pouco provável; é inverosímil que José Serra, do Partido Social Democrata Brasileiro (PMDB, centro-direita) consiga impor-se a Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), apoiada pelo muito popular Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente de saída que, não fosse impedido pela Constituição, teria sido facilmente reeleito para um terceiro mandato.
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