sexta-feira, setembro 03, 2010

O governo do PS participa activamente em guerras coloniais

A decisão do ministro da Defesa de enviar espiões para o Afeganistão foi recebida com um sentimento de repulsa por quantos condenam a agressão ao povo daquele país.

Alega o senhor Augusto Silva que o objectivo é garantir a segurança das tropas portuguesas integradas no exército de ocupação que a Nato ali mantém.

O pretexto invocado é tão hipócrita como os utilizados para "explicar" a presença de forças militares portuguesas nas guerras do Iraque e do Afeganistão em missões definidas como de paz, com ou sem o aval do Conselho de Segurança da ONU, mas que na realidade configuram participação em agressões do imperialismo.

Sócrates e o seu ministro – tal como antes Durão Barroso e Santana Lopes – utilizam argumentos diversificados para justificar o envolvimento do Exército e de elementos da Força Aérea nessas guerras condenadas pela humanidade progressista. Tudo serve para mentir ao povo na tentativa de transmutar um crime em acto de defesa da civilização ocidental e cristã contra a barbárie e o terrorismo, que se concretiza no âmbito de compromisso com os "nossos aliados da NATO".

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