PEC 0, recessão. PEC 1, mais recessão. PEC 2, ainda mais crise. E PEC 3, muito bem, grande coragem, só pecou por tardio. Esta idiotice é uma das versões mais difundidas pelo exército de comentadores do regime. Entende-se.
Se o exercício de antecipação das medidas ontem anunciadas para o momento 0 deste corte progressivo de salários e direitos não é difícil de fazer, a antecipação das suas consequências também o não é: mais austeridade e menos salários têm-se replicado em mais desemprego e menor crescimento, logo, em contas públicas cada vez mais deficitárias. Aqui e onde seja. Tem sido assim e continuará a sê-lo, sobretudo se se mantiver o actual paradigma de ortodoxia orçamental contextualizada num clima de chantagem de uma especulação que o BCE continua a financiar.
Como tal, a antecipação da austeridade presente teria produzido versões 1, 2 e 3 do PEC ainda mais duras, tão duras como as versões 4, 5, 6 e seguintes, que agora se perspectivam. Estaríamos hoje, como estaremos num futuro não muito distante, a ouvir larachas sobre inevitabilidades tão evitáveis como a subida do IVA para 30 por cento, a abolição do rendimento social de inserção, a limitação das pensões de reforma a um limiar de sobrevivência, a redução para metade do subsídio de desemprego ou a privatização da Saúde e da Educação e respectivo despedimento colectivo. É aqui que querem chegar. Seria aqui que já teríamos chegado se a brutalidade não pecasse por tardia. E é aqui que não podemos deixar que cheguem. Este é um caminho sem regresso. Há que mudar políticas. Antes, porém, há que varrer da História toda uma geração de obreiros do desmantelamento da Europa que foi e do país que poderíamos ter sido. Desinformadores incluídos.
Se o exercício de antecipação das medidas ontem anunciadas para o momento 0 deste corte progressivo de salários e direitos não é difícil de fazer, a antecipação das suas consequências também o não é: mais austeridade e menos salários têm-se replicado em mais desemprego e menor crescimento, logo, em contas públicas cada vez mais deficitárias. Aqui e onde seja. Tem sido assim e continuará a sê-lo, sobretudo se se mantiver o actual paradigma de ortodoxia orçamental contextualizada num clima de chantagem de uma especulação que o BCE continua a financiar.
Como tal, a antecipação da austeridade presente teria produzido versões 1, 2 e 3 do PEC ainda mais duras, tão duras como as versões 4, 5, 6 e seguintes, que agora se perspectivam. Estaríamos hoje, como estaremos num futuro não muito distante, a ouvir larachas sobre inevitabilidades tão evitáveis como a subida do IVA para 30 por cento, a abolição do rendimento social de inserção, a limitação das pensões de reforma a um limiar de sobrevivência, a redução para metade do subsídio de desemprego ou a privatização da Saúde e da Educação e respectivo despedimento colectivo. É aqui que querem chegar. Seria aqui que já teríamos chegado se a brutalidade não pecasse por tardia. E é aqui que não podemos deixar que cheguem. Este é um caminho sem regresso. Há que mudar políticas. Antes, porém, há que varrer da História toda uma geração de obreiros do desmantelamento da Europa que foi e do país que poderíamos ter sido. Desinformadores incluídos.
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