quinta-feira, outubro 14, 2010

10 medidas de austeridade

1 - Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os senhores foram PR's, receberam os seus salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);
2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);
3 - Reduzir o nº de deputados para 100;
4 - Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";
5 - Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, e ao invés de andarem em carros de luxo, andarem em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado adquiriu
uma viatura na ordem dos 140 mil € para os VIP's que nos visitarão);
6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);
7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);
8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do PR;
9 - Acabar com o sigilo bancário;
10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado;


Ai quereis cortes, pois aqui vão!

Do Orçamento do Estado dependem 13.740 instituições que compõem as
administrações públicas. Só primos mais afastados, dependem do "grande
irmão" 639 fundações, 343 empresas municipais, 1182 empresas públicas, 356
institutos públicos, 485 associações sem fins lucrativos, e ainda 166 outras
instituições de classificação indefinida.

Deixo de fora as 5271 instituições que compõe a administração central, 5094
a local e 204 que completam a regional. Querem convencer-me de que todas
aquelas instituições são essenciais à manutenção do Estado português e à
realização do seu desígnio? E as PPP? E as SCUT, onde uns andam e não pagam
e outros pagam e não andam?

Mas não houve ainda a coragem para se rever as pensões de reforma calculadas
sob fórmulas erradas, com base em tabelas de mortalidade desadequadas, em
taxas de atualização desconformes, generosas mas irresponsáveis, e que
resultam na maior das injustiças sociais a que vamos assistir.

A geração que se vai reformar dentro de anos vai sofrer o que outros não são chamados a repartir.
Dois conjuntos de medidas enviadas por dois leitores identificados do Anovis!

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