Aparentemente, o autismo dos economistas da corrente dominante começa a ser abalado pela presente crise do capitalismo. Este manifesto da Associação Francesa de Economia Política é um indício de uma inquietação que começa a aflorar. Entretanto, os signatários ainda estão longe de uma ruptura radical com o pensamento dominante e, menos ainda, de preconizar uma ruptura com o capitalismo – pretendem apenas consertá-lo e parecem acreditar que isso seria possível. O que os aterroriza são os piores excessos do neoliberalismo e não o capitalismo. As reformas que preconizam estão longe de serem uma panaceia e a sua exequibilidade parece duvidosa sob a actual correlação de forças, ou seja, sob a quase absoluta ditadura do capital financeiro. A presente publicação neste sítio destina-se a documentar uma incomodidade (louvável) que agora começa a afectar economistas não marxistas.
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