Acabo de ter conhecimento, através da Televisão, que no Algarve se vai rezar ininterruptamente durante quinze dias, para que Deus desperte as vocações. Isto porque, alegadamente, não há padres que cheguem.
Analisemos:
Deus é omnisciente, de acordo com os crentes. Ora, assim sendo, Deus sabe que não há padres que cheguem para satisfazer as necessidades. As necessidades religiosas, naturalmente. Pois bem: se Deus sabe que não há padres suficientes e não desperta, por iniciativa própria, as vocações, ele lá sabe porquê. Isto porque, como é consabido, os desígnios de Deus são insondáveis. Logo, não me parece religiosamente correcto que alguém se arrogue o direito de lembrar Deus dos seus deveres. No mínimo, é um insulto, uma chamada de atenção, sabido que é que Deus, tal como o Papa, é infalível. Aliás, eu até acho que Deus não tem deveres. Deus é Deus, ponto final. Por outras palavras: orar para que Deus desperte as vocações, equivale a questionar Deus. E, ao que dizem, Deus não deve ser questionado.
A não ser… A não ser que alguém pretenda escrever o nome no Livro de Recordes do Guiness. Se assim for, já dá para entender. Confesso que não sei em quanto vai o recorde, mas QUINZE dias a rezar é obra!
Como estratégia de “marketing”, confesso que não está mal…
Analisemos:
Deus é omnisciente, de acordo com os crentes. Ora, assim sendo, Deus sabe que não há padres que cheguem para satisfazer as necessidades. As necessidades religiosas, naturalmente. Pois bem: se Deus sabe que não há padres suficientes e não desperta, por iniciativa própria, as vocações, ele lá sabe porquê. Isto porque, como é consabido, os desígnios de Deus são insondáveis. Logo, não me parece religiosamente correcto que alguém se arrogue o direito de lembrar Deus dos seus deveres. No mínimo, é um insulto, uma chamada de atenção, sabido que é que Deus, tal como o Papa, é infalível. Aliás, eu até acho que Deus não tem deveres. Deus é Deus, ponto final. Por outras palavras: orar para que Deus desperte as vocações, equivale a questionar Deus. E, ao que dizem, Deus não deve ser questionado.
A não ser… A não ser que alguém pretenda escrever o nome no Livro de Recordes do Guiness. Se assim for, já dá para entender. Confesso que não sei em quanto vai o recorde, mas QUINZE dias a rezar é obra!
Como estratégia de “marketing”, confesso que não está mal…
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