terça-feira, novembro 30, 2010

Trechos do livro "A Desobediência Civil" de Henry Thoreau

“[...] o governo é uma conveniência pela qual os homens conseguem, de bom grado, deixar-se em paz uns aos outros, e, como já se disse, quanto mais conveniente ele for, tanto mais deixará em paz seus governados.”

“Penso que devemos ser homens, em primeiro lugar, e depois súditos. Não é desejável cultivar pela lei o mesmo respeito que cultivamos pelo direito. A única obrigação que tenho o direito de assumir é a de fazer a qualquer tempo aquilo que considero de direito.”

“A grande maioria de homens serve ao Estado desse modo, não como homens propriamente, mas como máquinas, com seus corpos.”

“Estamos acostumados a dizer que a massa dos homens é despreparada, mas o progresso é lento porque a minoria não é substancialmente mais sábia ou melhor do que a maioria.”

“Há novecentos e noventa e nove defensores da virtude para cada homem virtuoso.”

“Vim a este mundo não, principalmente, para fazer dele um bom lugar para se viver, mas para viver nele, seja bom ou mau.”

“[...] não importa quão limitado possa parecer o começo: aquilo que é bem feito uma vez está feito para sempre.”

“Num governo que aprisiona qualquer pessoa injustamente, o verdadeiro lugar de um homem justo é também uma prisão.”

“Deves viver contigo e depender só de ti, sempre arrumado e pronto para partir, e não ter muitos negócios.”

“[...] o Estado nunca enfrenta intencionalmente a consciência intelectual ou moral de um homem, mas apenas seu corpo, seus sentidos. Não está equipado com inteligência ou honestidade superiores, mas com força física superior.”

“Se uma planta não consegue viver de acordo com sua natureza, ela morre, e assim também um homem.”

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