FMI e Comissão Europeia pressionam
Apesar dos elogios do Fundo Mundial Internacional (FMI) e da Comissão Europeia (CE) ao Orçamento de Passos Coelho e José Sócrates para 2011, estas organizações político-económicas imperialistas continuam a pressionar Portugal para que o governo prossiga e aprofunde as “reformas”, ou seja, o ataque aos direitos económicos e sociais dos trabalhadores, facilitando mais a vida aos capitalistas. E como exemplo dos seus remédios para a “crise”surgem os “ajustamentos” que, com a participação dos governos dos respectivos países, estão a ser aplicados a Gregos e Irlandeses – despedimentos, cortes nos salários e nos gastos sociais, redução nos valores das reformas, assim como subida dos impostos.
Técnicos do FMI defendem em relatório recente que Portugal deve proceder à diminuição do valor das indemnizações aos trabalhadores despedidos com ou sem justa causa, isto é, tornar os despedimentos mais baratos. E já em anterior relatório estes mesmos técnicos haviam defendido uma maior flexibilização das leis laborais, nomeadamente no que diz respeito aos horários de trabalho. Tudo isto, medidas que têm vindo, repetidamente, a ser exigidas pelo patronato.
Claro que os pareceres do Fundo Monetário Internacional, que implicariam uma nova revisão do Código de Trabalho, serão mais rapidamente postas em prática, caso o FMI, em associação com a U E, intervenha directamente em Portugal. Mas também, apregoados aos sete ventos pelos analistas de serviço, estes pareceres servem de fundamento aos governos do capital, para as negras medidas que pretendem aplicar contra os trabalhadores e os pobres.
Assim, e em sintonia com estas pressões, Teixeira dos Santos já afirmou que, a par do processo de consolidação orçamental, terão de se “aprofundar” reformas no mercado de trabalho, que levem a cabo um ajustamento às actuais condições económicas. Sócrates, igualmente, já admitiu discutir com patrões e sindicatos “melhorias” nas condições do mercado de trabalho. E, agora, Passos Coelho também veio declarar que está pronto a governar com o FMI (provavelmente com a ajuda do seu correligionário do PSD e também responsável desta instituição, António Borges).
Com ou sem FMI, esta gente – os Sócrates, os Teixeira dos Santos e os Passos Coelho – não hesitam em assumir-se claramente como lacaios do capital – aquilo que efectivamente são – numa feroz concorrência pela gestão do actual sistema de exploração e opressão capitalista. Aliás, eles têm vindo a avançar com receitas – tipo Fundo Monetário Internacional.
Enquanto os de baixo não acreditarem suficientemente na sua força e não se revoltarem a sério, correndo com a corja que domina a economia do país e com os seus representantes alcandorados ao mais alto nível do aparelho de estado, os problemas de fundo não serão resolvidos e será cada vez mais difícil a vida de quem vende a sua força de trabalho e é diariamente oprimido.
Apesar dos elogios do Fundo Mundial Internacional (FMI) e da Comissão Europeia (CE) ao Orçamento de Passos Coelho e José Sócrates para 2011, estas organizações político-económicas imperialistas continuam a pressionar Portugal para que o governo prossiga e aprofunde as “reformas”, ou seja, o ataque aos direitos económicos e sociais dos trabalhadores, facilitando mais a vida aos capitalistas. E como exemplo dos seus remédios para a “crise”surgem os “ajustamentos” que, com a participação dos governos dos respectivos países, estão a ser aplicados a Gregos e Irlandeses – despedimentos, cortes nos salários e nos gastos sociais, redução nos valores das reformas, assim como subida dos impostos.
Técnicos do FMI defendem em relatório recente que Portugal deve proceder à diminuição do valor das indemnizações aos trabalhadores despedidos com ou sem justa causa, isto é, tornar os despedimentos mais baratos. E já em anterior relatório estes mesmos técnicos haviam defendido uma maior flexibilização das leis laborais, nomeadamente no que diz respeito aos horários de trabalho. Tudo isto, medidas que têm vindo, repetidamente, a ser exigidas pelo patronato.
Claro que os pareceres do Fundo Monetário Internacional, que implicariam uma nova revisão do Código de Trabalho, serão mais rapidamente postas em prática, caso o FMI, em associação com a U E, intervenha directamente em Portugal. Mas também, apregoados aos sete ventos pelos analistas de serviço, estes pareceres servem de fundamento aos governos do capital, para as negras medidas que pretendem aplicar contra os trabalhadores e os pobres.
Assim, e em sintonia com estas pressões, Teixeira dos Santos já afirmou que, a par do processo de consolidação orçamental, terão de se “aprofundar” reformas no mercado de trabalho, que levem a cabo um ajustamento às actuais condições económicas. Sócrates, igualmente, já admitiu discutir com patrões e sindicatos “melhorias” nas condições do mercado de trabalho. E, agora, Passos Coelho também veio declarar que está pronto a governar com o FMI (provavelmente com a ajuda do seu correligionário do PSD e também responsável desta instituição, António Borges).
Com ou sem FMI, esta gente – os Sócrates, os Teixeira dos Santos e os Passos Coelho – não hesitam em assumir-se claramente como lacaios do capital – aquilo que efectivamente são – numa feroz concorrência pela gestão do actual sistema de exploração e opressão capitalista. Aliás, eles têm vindo a avançar com receitas – tipo Fundo Monetário Internacional.
Enquanto os de baixo não acreditarem suficientemente na sua força e não se revoltarem a sério, correndo com a corja que domina a economia do país e com os seus representantes alcandorados ao mais alto nível do aparelho de estado, os problemas de fundo não serão resolvidos e será cada vez mais difícil a vida de quem vende a sua força de trabalho e é diariamente oprimido.
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