“A Europa não tem nada a ganhar com a instabilidade no Mediterrâneo”. Assim resumiu o embaixador Martins da Cruz (TSF, 17 Fevereiro) a posição do imperialismo europeu, e também norte-americano, sobre as revoltas que varrem o mundo árabe. Compreende-se: todos os regimes abalados, sem excepção, são “amigos”, de longa ou fresca data, da União Europeia e dos EUA. Razões da amizade: o gás natural, o petróleo e as vantagens estratégicas. Nada a ganhar, portanto.
Mas, contrariando as previsões de todos os “especialistas de assuntos internacionais”, o certo é que as manifestações continuam a alastrar e a mostrar uma inesperada disposição de luta não de pequenos grupos, mas de massas de milhares de pessoas, que enfrentam inclusive a repressão mais brutal.
Depois das primeiras escaramuças na Argélia, a revolta tunisina deitou a baixo o regime de Ben Ali e as manifestações no Egipto derrubaram Mubarak. O contágio atingiu o Iémen, a Líbia, o Barém (que acolhe a 5.ª esquadra dos EUA, polícia do Índico e do Médio Oriente) e o Iraque, registando-se já muitos dias de protestos e dezenas de mortos. Também na Jordânia, Argélia, Marrocos e Síria tem havido acções de protesto.
Mas, contrariando as previsões de todos os “especialistas de assuntos internacionais”, o certo é que as manifestações continuam a alastrar e a mostrar uma inesperada disposição de luta não de pequenos grupos, mas de massas de milhares de pessoas, que enfrentam inclusive a repressão mais brutal.
Depois das primeiras escaramuças na Argélia, a revolta tunisina deitou a baixo o regime de Ben Ali e as manifestações no Egipto derrubaram Mubarak. O contágio atingiu o Iémen, a Líbia, o Barém (que acolhe a 5.ª esquadra dos EUA, polícia do Índico e do Médio Oriente) e o Iraque, registando-se já muitos dias de protestos e dezenas de mortos. Também na Jordânia, Argélia, Marrocos e Síria tem havido acções de protesto.
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