Obama pede aos sauditas uma ponte aérea com armas para Benghazi.
Desesperado para evitar o envolvimento militar dos EUA na Líbia no caso de uma luta prolongada entre o regime Kadafi e os seus opositores, os americanos pediram à Arábia Saudita que fornecesse armas aos rebeldes em Benghazi. O reino saudita, que já enfrenta um "dia da ira" proveniente do 10 por cento da comunidade muçulmana xiita, com uma proibição de todas as manifestações, até agora ainda não respondeu ao pedido altamente secreto de Washington, embora o rei Abdullah odeie pessoalmente o líder líbio, a quem tentou assassinar há pouco mais de um ano.
O pedido de Washington alinha-se com outras cooperações militares dos EUA com os sauditas. A família real em Jeddah, a qual estava profundamente envolvida no escândalo Contra durante a administração Reagan, deu apoio imediato aos esforços americanos para armar guerrilhas que combatiam o exército soviético no Afeganistão em 1980 e posteriormente – para desgosto da América – também financiou e armou o Taliban.
Mas os sauditas constituem o único aliado árabe dos EUA estrategicamente colocado e capaz de fornecer armas às guerrilhas da Líbia. A sua assistênci permitiria a Washington desmentir qualquer envolvimento militar na cadeia de fornecimento – muito embora as armas fossem americanas e pagas pelos sauditas.
Disseram aos sauditas que os oponentes de Kadafi precisam de rockets anti-tanque e morteiros como primeira prioridade para repelir ataques de blindados de Kadafi e de mísseis terra-ar para derrubar os seus caças-bombardeiros.
Desesperado para evitar o envolvimento militar dos EUA na Líbia no caso de uma luta prolongada entre o regime Kadafi e os seus opositores, os americanos pediram à Arábia Saudita que fornecesse armas aos rebeldes em Benghazi. O reino saudita, que já enfrenta um "dia da ira" proveniente do 10 por cento da comunidade muçulmana xiita, com uma proibição de todas as manifestações, até agora ainda não respondeu ao pedido altamente secreto de Washington, embora o rei Abdullah odeie pessoalmente o líder líbio, a quem tentou assassinar há pouco mais de um ano.
O pedido de Washington alinha-se com outras cooperações militares dos EUA com os sauditas. A família real em Jeddah, a qual estava profundamente envolvida no escândalo Contra durante a administração Reagan, deu apoio imediato aos esforços americanos para armar guerrilhas que combatiam o exército soviético no Afeganistão em 1980 e posteriormente – para desgosto da América – também financiou e armou o Taliban.
Mas os sauditas constituem o único aliado árabe dos EUA estrategicamente colocado e capaz de fornecer armas às guerrilhas da Líbia. A sua assistênci permitiria a Washington desmentir qualquer envolvimento militar na cadeia de fornecimento – muito embora as armas fossem americanas e pagas pelos sauditas.
Disseram aos sauditas que os oponentes de Kadafi precisam de rockets anti-tanque e morteiros como primeira prioridade para repelir ataques de blindados de Kadafi e de mísseis terra-ar para derrubar os seus caças-bombardeiros.
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